No terceiro capítulo, Rodrigo vence duelo com Fred na marra e festeja
Após sofrer dois gols do atacante, zagueiro diz que gosta de disputas marcantes assim e cita números gerais do Vasco depois de atuação de alto nível com Luan
Na fase de classificação e no primeiro jogo da semifinal, Luan e foram coadjuvantes por terem permitido que Fred escapasse e marcasse o gol em cada que decretou o empate com o Vasco em ambas as ocasiões. No primeiro encontro, aliás, Martín Silva precisou entrar em ação diversas vezes para salvar o time de Adilson Batista de uma derrota. Mas, no terceiro capítulo do duelo, o xerife assumiu a marcação pessoal do atacante tricolor e, na marra e na precisão, não vacilou, contribuindo muito para garantir o Cruz-Maltino na decisão do Campeonato Carioca.
Os números de Rodrigo superam os de Fred. Foram nove desarmes no total, duas roubadas de bola e duas faltas marcadas pela arbitragem – uma delas no camisa 9. No entanto, o que poucos no Maracanã viram foi a quantidade de puxões, empurrões e disputas corpo a corpo entre os dois. Quando o experiente zagueiro não estava presente, Luan também teve trabalho e ganhou duas divididas com o rival, além de ter sofrido duas infrações.
Já Fred só conseguiu cabecear uma bola na direção do gol – só que por cima. Em outro momento em que sobressaiu, se desgarrou de Rodrigo e até balançou a rede, mas estava impedido. Perto do fim, Biro-Biro cruzou na medida, mas o defensor raspou a bola e a tirou do artilheiro.
- Eu gosto de jogos assim, em que o atacante aparece ou nós da defesa aparecemos numa boa disputa. O outro (jogo) foi do Fred, e hoje não foi nem meu, mas da minha equipe. Se for colocar na balança o que fizemos nesses dois jogos, nós merecemos – disse Rodrigo à Rádio Globo.
E o feito vascaíno é motivo de orgulho, segundo o zagueiro, em razão da distância na condição dos dois clubes atualmente. Mesmo com o imbróglio judicial, um está na Série A e outro, na Série B, além de o investimento tricolor ser maior por causa do envolvimento de sua patrocinadora.
- Somos uma equipe que foi feita para a Segundona. E disputamos contra um da Primeira Divisão. Tivemos que aprontar a base da equipe agora. Foi merecedor demais estarmos passando para esta final, soubemos conduzir tudo no trabalho do dia a dia e tivemos a melhor defesa, o artilheiro… É o que eu falo: aquilo que o Adilson está pedindo, nós fazemos e dá certo. Sem vaidade nenhuma as coisas fluem – celebrou.
Antes do primeiro compromisso na final com o Flamengo, o Vasco tem o Resende pela frente, na estreia da Copa do Brasil, quinta-feira, em Manaus. Depois, domingo, às 16h, mede forças com o Rubro-Negro, contra o qual entra em desvantagem: com dois empates, o título vai para a Gávea.
Fonte: globoesporte.com